Depois de o seu irmão se ter ido embora, Gerónimo entra no quarto onde tinha deixado Cristal. Observa-a em silêncio durante algum tempo. Depois procura um pano para lhe limpar o rosto da maquilhagem que tinha, e maravilha-se ainda mais. As bochechas rosadas dela fazem um belo contraste com os seus lábios vermelhos. Ela desperta, lança-se sobre ele, abraça-o e beija-o.
—Meu marido, hic… Meu marido, onde estavas? Hic… —pergunta sem o largar. —Deixa-me tirar-te a maquilhagem, céu —pede-lhe Gerónimo, tentando escapar do seu abraço. —Hic… Não vás, hic… Anda, deita-te comigo, hic… —chama-o ela, puxando-o, enquanto ele resiste. —Espera, meu céu, preciso de te dar banho —diz ele, porque não consegue suportar o cheiro de cigarro e álcool que ela carrega, e porque quer