231. A CONFISSÃO DE VICENCIO

Vicencio, com o rosto macilento e os olhos carregados de lembranças dolorosas, sabe que deve enfrentar seu passado. A imagem de Coral na escola, com sua inocência esmagada pela cruel realidade, revive em sua mente. Ele não apenas falará por ela, mas também enfrentará seus próprios demônios.

— Mas senhor, isso é uma vergonha para a senhorita Coral — diz Vicencio com seriedade. — Com sua permissão, eu não quero que mais ninguém a veja nesse estado.

Fabrizio permanece em silêncio, olhando-o com o rosto tingido por uma expressão entre furiosa, por estar desobedecendo, e orgulhosa por vê-lo cuidar de Coral, mesmo correndo o risco de sua própria vida.

— Você viu, Carlos? Isso é o que é ser um pai! Ele está indo contra seu chefe para proteger a honra de sua filha! Aprenda com isso! — ele grita, fazendo com que Carlos abaixe a cabeça envergonhado — muito bem, Vicencio, só explique, não mostre as imagens que possam comprometer a honra da minha sobrinha.

— Quando Coral chegou à escola —
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