124. SURPRESAS
Passam vários dias envolvidos na sua fascinante bolha de amor, sem voltar a tocar no assunto da família de Cristal, mas a Gerónimo parece-lhe já ter escutado antes esse apelido que ela mencionou. Papadopulos, tenta lembrar-se, mas nada lhe vem à memória. Perguntou ao irmão, mas ele também não os conhece, pelo que mandou investigá-los para saber como lidar quando regressar.
Estão deitados lado a lado numa cadeira de balanço no terraço, contemplando o pôr do sol. Não voltaram a receber notícias de Jarret, só sabem que ele está na cidade a investigar alguma coisa. Mantêm-no sob vigilância, seguindo cada movimento seu, como lobos em busca de uma presa.
—Meu amor, já faz uma semana que estamos aqui, preciso voltar ao trabalho —disse Gerónimo calmamente, acariciando o cabelo de Cristal.
—Queres que vamos agora? —perguntou Cristal imediatamente—. Assim estarás cedo no teu trabalho amanhã e eu ficarei no meu apartamento, digo, no nosso apartamento.
—Não preferes a minha casa? —pergunt