Cristal encolhe-se ligeiramente, como se quisesse tornar-se mais pequena no seu assento. Esforça-se para responder, mas a incerteza invade-a.
—Não sei se é o mesmo, não sei o apelido dele... —balbucia finalmente, mordendo o lábio inferior enquanto desvia o olhar para algum ponto indefinido no chão. E depois, permanece em silêncio. Gerónimo, que por segundos fica imóvel, parece debater-se internamente sobre o que fazer com essa informação. Finalmente, a sua própria determinação prevalece. Segura-lhe a mão outra vez com mais força, embora no toque ainda haja uma carícia reconfortante. O polegar desenha círculos na pele de Cristal. Ele não a olha enquanto o faz, mas a sua aura imponente diz tudo. —Amor... —rompe o silêncio com uma voz grave. Cada palavra pronunciada é uma declara&cced