Eu ainda estou digerindo toda a informação que me foi passada. Mariana disse que nosso pai está a caminho e, junto dele, Alexander.
Tenho várias perguntas surgindo e girando na minha cabeça, mas não vou incomodar Mariana com isso. Ela parece bem agitada e nervosa com toda esta situação, por esse motivo, mesmo querendo gritar, correr, me desesperar, não o faço. Não irei preocupar Mariana com os meus problemas.
Não estou bem. Me sinto um peixe fora d'água. Algumas coisas que ela me diz eu finjo aceitar, mas não aceito. A única coisa extraordinária de tudo é Lucas. Ela fala do meu filho com tanta devoção que me deixa maravilhada. Já Alexander, ela não tem muito a dizer, só que ele é bom para mim.
Os minutos passam e escuto um burburinho do lado de fora. Já sei que é meu pai; por onde ele passa, causa um alvoroço. A porta se abre e meu pai entra a passos largos. Ele me abraça com tanta força que tenho dificuldade de respirar.
– Pai... dói... – resmungo, tentando empurrá-lo.
– Nunca mais f