Três semanas depois...
Essas foram as três semanas mais tensas e desanimadoras da minha vida, mas finalmente ela acordou. A notícia chegou às duas da manhã e me fez pular da cama para me vestir rapidamente.
Eu estava ansiosa para vê-la e, ao abrir a porta do quarto para o qual Paola tinha sido transferida, quase me joguei em seus braços.
Ela estava deitada na cama, pálida e visivelmente fraca, mas com os olhos abertos, cheios de vida e me encarando com uma mistura de cansaço e alívio.
— Você não faz ideia do quanto esperei por isso — minha voz saiu embargada, lutando para conter as lágrimas. Me aproximei e a abracei.
Paola sorriu fraco, mas com aquele brilho familiar.
— Você sempre foi tão dramática... — sua voz estava baixa e rouca, mas ainda reconhecível.
Sentei-me ao lado dela, segurando sua mão com cuidado, receosa de machucá-la.
— Não sei o que faria se você não tivesse acordado. — As palavras saíram de mim antes que eu pudesse me controlar.
Ela apertou levemente minha m