— Cristiano é filho da minha companheira. E vocês estão se “pegando” pelas nossas costas há três anos. TRÊS anos — enfatizou o tempo, decepcionada.
— Enfim... Já fiz e não há como voltar atrás. Me desculpe.
— Sabe o que eu acho?
— Que eu deveria ter contado? — revirei os olhos.
— Detesto quando você revira os olhos para mim.
Ri:
— Eu sei... Por isso mesmo revirei.
Ela não resistiu e começou a rir também:
— Quando faz isso, parece seu pai.
Minha mãe ajeitou uma mecha dos meus cabelos que caía sobre o olho. Sempre que o mencionava, eu via a tristeza em seus olhos.
— Difícil um homem revirar os olhos.
— Mas ele fazia isso, acredite.
Toquei o rosto dela, liso e bem cuidado:
— Não quero que fique chateada comigo, mamãe.
— Liah, eu gosto muito de Cristiano. E não seria clichê dizer que como um filho.
— Eu sei.
— Mas ele não é homem para você.
Suspirei, le