— Tente pensar em outra coisa e não no enjoo... Deixe-me ver...
— Preciso descer — respondeu nervosamente.
Assim que giramos até a parte térrea, avisei o homem responsável pelo brinquedo:
— Vamos descer. A moça não está passando bem.
— A avó dela pagou mais uma hora.
— Uma hora rodando? — perguntei, incrédulo.
— Sim... — ele afirmou, enquanto subíamos de novo.
— Sua avó é maluca?
— Sim...
— Esqueci, ela não é sua avó — debochei.
Ela me olhou e não parecia a fim de me retrucar. E isso me deu até pena dela. Estava com a cara péssima e os lábios sem cor.
— Vai para o outro lado... — pediu, com a voz fraca.
— Vamos fazer assim... — retirei o plástico com o anel do me