– Você falou palavrão – avisei.
– Eu quis.
– Jenn, você é uma garota.
– Ah, meu Deus, eu nem sabia. Passei minha vida inteira sem tirar a roupa e olhar pra baixo, juro! – revirou os olhos. – E daí?
– E eu sou um garoto.
– É mesmo? Pensei que fosse um travesti.
Meio cruel isso soou, meio cruel, só acho.
– Jenn, é claro que eu topo fazer a peça com você! Faz tempo que eu não... você sabe... e nem é por causa disso, mas é que, acho que pode ser interessante.
Jenn sorriu e quando ia responder, o professor voltou a falar e não parou mais antes que o sinal batesse.
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No sábado, Jessica apareceu em casa depois do almoço. Havia prendido os fios ruivos em um rabo de cavalo, de um jeito largadinho, vestia jeans e camiseta e pela primeira vez d