28. Também Tenho Meus Motivos
Henry para de mexer no cinto de segurança e se vira para me encarar, me dando um olhar de surpresa seguido por uma risada curta e sarcástica.
— Nem se você quisesse, Evie — ele responde, balançando a cabeça com um sorriso irônico. — Não misturo negócios com prazer. E, honestamente, você não é exatamente o tipo de mulher para diversão.
Sinto meu estômago revirar e meu rosto esquentar com o comentário. Ele conseguiu o que queria: me provocar e me fazer sentir ainda mais insignificante. Henry me dá um olhar de cima a baixo, como se estivesse me avaliando, e depois desvia o olhar, voltando a focar no cinto de segurança.
— Então por que me trouxe aqui? — pergunto, sem coragem de encará-lo. Ele suspira, abrindo a porta.
— Porque ir à empresa ou ao meu apartamento não são opções.
— Se tivesse deixado isso claro, teria sugerido o meu apartamento — respondo, me livrando do cinto de segurança. Henry interrompe seus movimentos, abrindo um de seus sorrisos desconfortáveis.
— Gosto de negociar onde