Capítulo 5
Henry narrando.Abro os olhos em um solavanco, estou deitado em uma capa com os pés no chão, tudo estava normal até eu sentir uma dor aguda em minha panturrilha, levo meus dedos ao local e os volto com sangue.Alguma coisa havia acontecido, olho ao redor e a primeira coisa que vejo é a porta quebrada as dobradiças amassadas, aquela cena deixou minha cabeça turva o desespero tomou minha mente, vejo as gotas de sangue e parece que vieram do banheiro não podem ser minha… mas espero desesperadamente que seja.Quando entro no banheiro dela, a cena é a pior possível, sangue na parede, sangue entre os estilhaços, meu peito apertar levo minhas mãos a minha cabeça tentando não pensar o pior.Chamo os seguranças e todos começam a procurar por ela, me falta força só de pensar que ela pode está morta ou muito machucada.É ainda hoje havia chamado um médico para examiná-la, parecia que ela estava ficando doente esses dias e ainda estava mentindo para mim— Senhor, o doutor acabou de chegar — Avisa um dos seguranças enquanto busco a trilha de sangue.— Peça a ele para esperar, tenho certeza que ela está viva — lhe digo, mas todos me encaram com um certo receio.— o que houve? Vocês viram o que aconteceu ontem?— senhor… acreditamos que ela possa está mal, ouvimos os choros e os gritos no quarto antes do vidro se quebrar, não sei se podemos encontrá-la viva — um dos seguranças diz— Ela vai está viva — murmuro demonstrando frieza e sigo até o quarto de música onde vejo mais algumas gotas de sangue.Eles não podem entrar neste quarto, então esperam do lado de fora, então vejo parte de seu corpo suas pernas esticada com uma poça de sangue embaixo me aproximo e ela está abraçando o próprio corpo, tremendo de dor.— Não… — murmura me encarando em pânico, seu roupão está cheio de sangue, parece que seu braço está ferido.Vela desse jeito me deixa tão enraivecido, porque eu sou o causador, mas ao mesmo tempo estou aliviado, ela conseguiu o que ninguém nunca conseguiu, fugir— Está tudo bem, sou eu — lhe digo esperançoso, mas ela começa a chorar novamente enquanto balbucia coloca as duas mãos sobre o rosto e ouço ela. Choramingar demonstrando um pouco de alívio ao mesmo tempo que treme.— Você prometeu… — Diz com dificuldade seu choro fazia meu coração ir quebrando aos pedaços lentamente da forma mais dolorosa e agonizante, machucar alguém que se ama é algo imperdoável e eu fiz.— Nem mesmo um milhão de desculpas justifica isso, mas não fique com medo agora, aquilo não era eu… — lhe digo faltando voz.Ela não sabe o quanto tive medo e o quanto estou aliviado, queria gritar para o mundo agora o quanto estou feliz por não ter tirado a sua vida.— era você! Tinha a sua cara, o seu corpo, tinha tudo!? Menos… menos você — Diz em seguida gritando histérica perdendo o controle, ela está fraca, a puxei contra meu corpo a apertando em meu peito sentindo seus braços encolhido entre nossos corpos, ela nunca foi tão pequena em meus braços.Desequilibrando me deito no chão olhando para o teto como se fosse o seu agradecendo com ela em meus braços derramando lágrimas em minha camisa, pela. Primeira vez na vida meus olhos marejaram meu peito subia e descia ferozmente por tê-la em meus braços, então ela podia chorar gritar, enquanto as minhas lágrimas caiam de forma silenciosa escorrendo e pingando no piso.Ela descansa sobre meu peito aparentemente ficou acordada a noite inteira, por algum motivo ela encontrou esse quarto, sendo que ele fica no final do corredor depois do corredor dos quartos.O mais estranho é que está aberto, eu sempre deixo trancado a sete chaves, não lembro que alguém tenha a chave além de mim, por isso é muito curioso.Esses são todos os instrumentos que minha mãe tocava para mim, mas agora tudo que eu tenho é esse lugar vazio para olhar, porém nenhuma mulher nunca entrou aqui antes, e foi esse mesmo lugar que a protegeu de mim, porque é o único lugar que eu nunca estragaria nem mesmo em transe.A levo inconsciente para seu quarto, a coloco cuidadosamente sobre a cama e ordeno para que tragam o doutorEle a examina, porém. Eu mesmo tiro os cacos de vidro que estão entranhados em seu pé, ele passa alguns analgésicos e anti-inflamatórios.Limpo seus ferimentos cuidadosamente enquanto ela dorme resmungando de dor, mas ela não vai acordar agora, pedi para que ele lhe desse um calmante.Ela passou a tarde inteira dormindo, comprei seus remédios e coloquei em sua cômoda esperando que ela acordasse logo.Hoje vou ficar no subsolo, não posso arriscar machucá-la de novo, até que eu arrume um jeito de acabar com isso ou deixá-la ir.Ela acorda assustada, mas é óbvio que está faminta, olha para os curativos e seu roupão já trocado e me encara com os grandes olhos azuis arregalados e sorrio.— Henry, seu descarado! — esbraveja e percebo que ela já está a todo vapor, mas faz cara de dor quando mexe o braço.— Cuidado, perfurou um pouco fundo — Aviso sentindo culpa.— Você pode sair? — Pergunta me encarando nos olhos, percebo a tristeza em seus olhos, mas sei que acabei de quebrar uma promessa.— Se alimente, já é quase noite, então coma bastante, essa noite eu não vou está aqui, você não vai correr perigo algum — lhe digo gentilmente.— Pode vir mais tarde antes de dormir? — Pede de forma inusitada.— Tudo bem, mas não fique chateada comigo, eu não queria te fazer mal — lhe digo, mas ela não me encara.— saia agora Henry, eu estou faminta agora e não quero conversar, só comer — Diz ainda se olhando desconfiada.— Ainda pensa que te molestei? — Pergunto com as sobrancelhas erguidas.— Você fez, não pense que serei sua amiga de novo, além disso você fez isso de novo! — Bradou me fazendo franzir o cenho de tão confuso, ela sabe o que é ser molestada? Estou começando a me perguntar sobre isso, mas não vou perguntar sobre isso agora, mas tenho a impressão que isso será problemático, nunca pensei que ela não saberia realmente o que significa.A deixo sozinha no quarto, espero do lado de fora até que ouço sua voz suave me chamar, meu coração até acelera por alguns segundos até mesmo a voz dela está me deixando estranho agora.Capítulo 6Henry narrando. Entro quarto e ela ainda está encolhida na cama, ainda desconfio que ela está sentindo algo a mais, porém não quer falar, gostaria que ela falasse sobre isso. — O que você quer falar comigo? — Pergunto inseguro. — Você se lembra daquele dia? — Perguntou me deixando confuso, então junto as sobrancelhas. — Quando você estava dormindo lá em casa que estávamos cuidando de você, naquele dia… você acordaria? — Ahh aquilo? Aquele dia era o dia que eu mais reagiria — Acredito que aquele ataque a Aysha deu bem a entender isso, mas eu estava lá do seu lado, você tinha me deixado presa em seus braços, com tanta força que eu não consegui me livrar, você tinha dito coisas para mim — Diz me encarando de forma esperançosa. — Não lembro do que eu disse — Você abriu seus sentimentos para mim, disse tudo que sentia por mim— O que eu disse? — Pergunto endurecendo a face. — que gostava de mim— Por isso você assinou aquele contrato? — Ergo as sobrancelhas. — Não, eu r
cap.6.2Saio do quarto deixando a porta aberta com uma pequena brecha podendo observá-la de costas sentada na cama, então ela abaixa o roupão primeiro revelando os ombros assim como o restante das costas e tenta se levantar e antes que o roupão revele o restante ela se senta na cama em resposta à dor de pisar no chão.— Ai… — murmura massageando o pescoço, com a outra mão na curva da sua cintura, a vejo voltar se deitar com o roupão cobrindo somente sua parte de baixo.— Scarlett, está precisando de ajuda? — Pergunto fingindo não está vendo o que está acontecendo.— estou, posso me levantarAssim que ela fala isso entro no quarto e vou até ela a pegando de surpresa, ela rapidamente esconde seus seios, mas infelizmente eu tive que trocar sua roupa mais cedo, infelizmente vi até o que não deveria, mas não fiz nada de errado.— Eu vou te ajudar, vou te levar para o banheiro — lhe digo puxando o restante do roupão junto e ela se escolhe ficando em posição fetal.— não, que degradante e hu
Capítulo 7Entro no banheiro e ela me encara cobrindo os seios.— Nada que eu já não tenha visto, então não faz mais nenhum sentido — lhe digo indiferente enquanto vejo na água que corre para o ralo um fio de sangue e solto um suspiro pesado e sério. — tenho que sair, você vai ficar um tempo sozinha em casa, tudo bem? — Pergunto e ela ergue a sobrancelha parece está pensando em algo.— Pode me levar com você? — Pergunta de forma meiga, despida desse jeito não sei assimilar o que ela está pedindo, mas me dou algum tempo para raciocinar.— Por que você quer ir?— Henry, eu acabei de menstruar, não tenho peças íntimas aqui, você pode comprar algumas? — Pergunta e me sinto envergonhado, lembro que esse tempo todo ela só tem uma peça íntima e um vestido que agora estão destruídos em seu banheiro.Pego uma toalha, coloco outro lençol de proteção em sua cama e me aproximo dela, sei que sua vontade é se esconder mais ela não tem outra opção a não ser me deixar ajudar.A pego novamente a coloc
cap.7.2Ela brigou, mas eu ganhei a briga, enrole o lençol em sua cintura, dobrei outro colocando na parte que ela vai sentar no banco da frente e seguimos para uma cidade vizinha, porém bem longe da cidade em que morávamos.— Então. Como a senhorita molestada deve se comportar? — Pergunto a encarando sério antes de abrir as janelas e ela começar a gritar.— eu já não estou me comportando mesmo estando com você no carro? — Pergunta de forma agressiva, se essa porra não for a TPM vou começar a pensar nas possibilidades de prendê-la naquele porão.— O que quer dizer? — Pergunto já sabendo que lá vinha mais besteira e isso não estava sendo nada engraçado.— que a minha menstruação só veio, porque você fez alguma coisa — Diz tombando a cabeça no banco, nunca pensei que Scarlett iria me deixar tão estressado.— Ainda está insinuando que eu abusei de você?— você fez, Henry Vicenzo! — Bradou novamente entre os dentes demonstrando raiva.— ok… — suspiro pesadamente pegando o celular, após al
Capítulo 8Scarlett narrando.Nem acredito que ele acabou comprando tantas roupas indecentes, afinal porque ele acha que eu vestiria isso?Continuou indignada após me trocar e finalmente me ver livre da cólica com alguns analgésicos que ele comprou.Mas estive pensando um pouco sobre o comportamento de Henry, e me recordo bem do que Vicente falou, ainda quando o conhecia como Mathias.Henry pode se acalmar com a música que ele ouvia sua mãe tocar, a mesma que eu e Vicente tocamos juntos, então eu posso tentar algo sobre isso e para isso tive uma ideia que espero de todo coração que der certo.Antes de tudo me levanto e tento suportar a dor dos cortes, já não estão tão ruins após tomar os anti-inflamatórios, e posso andar um pouco, mas se minhas pernas falharem quando eu ainda estiver indo até aquele quarto, podem me considerar uma garota morta.Esperei ele trazer minha janta, me deitei na cama de forma dramática fingindo ainda sentir muita dor e o esperei.Henry é um amor de ho
Capítulo 9Imediatamente em sua mão balanço a cabeça negativamente e ele sorriu.— não quero me separar de você — lhe digo e ele aperta minha mandíbula formando um bico.— Você não queria fugir a todo custo do casamento? Eu te dou a sua liberdade e sigo a minha vida— Henry, você disse que me amava e agora me deixaria ir?— Por amor a uma menina sem vergonha e muito nova eu deixaria sim, eu sou um homem maduro e faz um pouco de tempo que não toco em nenhuma mulher e tenho uma na minha casa que não posso tomar como mulher— Você quer se divorciar para ficar com outras mulheres? — Pergunto sentindo o peito apertar.— sim, eu sigo as regras fielmente, então não vou ficar com ninguém sendo casado com você, mas quando me divorciar depois desses dias aqui eu vou sair um pouco, tenho que admitir quando perco— e se eu não quiser? — Pergunto me levantando o encarando duramente, mas ele sorriu lindamente sem mostrar os dentes, porém seus olhos trazia uma certa emoção,Meus pés doem as
Ele se aproxima de mim com uma certa tristeza no ar, e as coisas ficaram ainda mais estranhas depois dai, quando ele me puxou pela cintura me encostando em seu corpo.— então me diga como eu vou aguentar? Você é linda, seu corpo… até mesmo, meus dedos querem te violar nem que seja um segundo, sentir cada centímetro de seu corpo molhado, meu corpo responde em segundos quando estou perto de você — Diz com seriedade e sinto algo pulsar um pouco acima na região de meu umbigo, me afasto e vejo o volume de sua calça, me assusto e recuo para trás e ele me libera de seus braços. — é isso que eu sinto todo santo dia com você aqui, eu sou homem, não um rapaz virgem que não sabe nada sobre sexo, já tive mais parceiras do que eu posso contar e agora estou presa a você, quero entender como uma punição, mas não tem jeito de eu continuar aceitando isso— está dizendo que… — Perco a voz vermelha de vergonha mantendo meu olhar longe dele, com aquela sensação de seu membro gravada em minha cabeça.—
Capítulo 10Scarlett narrando.Bom, como hoje estou fazendo 17 anos e Henry não vem me ver, eu não vou passar trancada nesse quarto, já faz muito tempo assim, até mesmo preciso tomar um sol de verdade.Coloco uma roupa leve, apenas um vestido tecido fino sem sutiã mesmo, ele não é transparente, apesar de marcar o bico dos meus se!os, mas quem vai estar vendo.— Hoje será como um batismo — sorrio olhando janela abaixo para aquela piscina de água cristalina, eu nunca vi ninguém nadar ali, estou louca para cair na água e depois correr por aquele campo lindo que tem a alguns metros.Subo na janela, mas antes do horário, ainda são nove horas então ninguém vai aparecer e no caso eu só tenho que voltar pela porta dos fundos, o pior que pode acontecer é eu ser arrastada novamente para o quarto, mas, pelo menos, posso ver Henry apenas uma vez.Sem nem pensar aperto o nariz com uma das mãos fechando a respiração e pulo fazendo um estrondo ao cair na água, estava tão agradável e por acaso n