Perpetua narrando
Hoje era dia de baile e Carioca nem tinha dormido em casa, tinha ficado de plantão na boca, eu estava tomando café da manhã quando Lisandra entra,
— Vem, vamos. – ela fala
— Onde?
— Para o salão, você precisa está maravilhosa para esse baile.
— Eu não vou – eu falo rindo
— Vai.
— Em um baile funk? Vou não.
— Você está em um morro, precisa ir ao baile – ela suspira sem paciência e eu a encaro.
Ela acaba me convencendo e eu me levanto, troco de roupa e vou em direção ao salão, o salão dela ficava quase na frente da boca onde Carioca e Medeiros fica, eu entro e ela começa a mexer em mim.
— Vem muita gente?
— Para o baile? – ela pergunta e eu assinto – isso aqui enche garota, enche.
— Sério?
— Vem gente de tudo que é lugar, normalmente os baile aperto para o asfalto é a cada tantas semanas, os morros amigos se ajudam, um final de semana aqui aberto , outro na rocinha e assim por diante.
— Nossa.
— Os mauricinhos e as patricinhas sobe aqui para pegar droga e