Carioca narrando
Eu abandono o carro na entrada da vila e saio correndo, as árvores caídas por todo o lado e os coqueiros chegava a balançar, eu vejo o restaurante e a casa totalmente destruídos.
— Vitoria? – eu grito – Perpetua?
— Socorro – Sinto a voz fina da Vitoria.
— Vitoria? – eu grito de novo – onde você está?
— Na casa, me ajuda por favor estou com medo – ela grita
Eu olho para todos os lugares possíveis e consigo ir tirando os destroços.
— Estou com medo – ela fala
— Vitoria, onde você está?
— Na mesa – ela fala
Eu consigo ver seu rosto e vou tirando as coisas mais rápido possível, eu me aproximo dela.
— Vem pode vim – eu falo para ela – você está segura agora, vem.
— Minha mãe – ela fala soluçando e pega em meu braço.
Ela me abraça rapidamente e eu abraço ela naquele momento o mais forte possível e ela retribui o abraço em meio a choros e soluços, ela estava muito nervosa.
— Eu amo você minha filha – eu falo e ela me encara – me perdoa por ter sido um idiota, tudo