Leila narrando
Antes de subir o morro, eu ligo para a babá da minha filha.
— Preciso falar com ela.
— Claro – ela fala – sua mãe.
— Mamãe.
— Filha, eu amo você muito.
— Eu também mamãe. Estou com saudade, queria você dormindo aqui.
— Eu também queria está com você, mas a mamãe chea logo.
— Ta bom, eu amo você e o papai.
— Eu também.
Eu desligo o celular e tento ligar para o meu marido mas ele não me atende, sempre desligado, sei que ele estava no outro lado do mundo mas ele nunca me atendia e mal falava comigo, era uma sensação ruim sempre que pensava nele e nessas viagens.
Eu saio do carro e vou andando pelas ruas, alguns homens passam por mim e assobia, iria ter dois policiais apaisana aqui embaixo no morro mas lá dentro seria apenas eu, tudo que eu precisava era fotografar com uma mini câmera que tinha em meu colar o baile e os fugitivos da cadeia, eu acionava o botão no meu anel, então vou subindo no morro e acionando os botões diversas vezes, até chegar no baile, sou revi