Ph narrando
Eu encaro as duas sem acreditar em tudo que a minha mãe me disse e que Marta também disse, as duas começam uma discussão sem fim.
— Sua irmã era uma vagabunda – minha mãe fala
— Minha irmã? – ela fala rindo – você nunca valeu nada, sempre foi a piranha do morro, ele só te assumiu porque teu pai pagou uma grana.
— Você sempre teve inveja de mim – minha mãe fala.
— Inveja de você? – eu olho para ela rindo
— Seu casamento sempre foi uma bosta, seu marido te batia – ela fala – e você sempre cantanod dizendo que tinha uma vida maravilhosa.
— Ele nunca estendeu a mão para mim – eu olho para ela – ao contrário de você que sempre foi tratada como uma marmita, uma empregadinha dentro de casa, enquanto era traída com o morro inteiro.
— Cala boca Marta – ela fala
— Cala boca você sua ridícula, que sempre guardou esse segredo para manter a sua pose de dama de morro falsificada.
— E você? – ela pergunta – que a vida toda pegou o marido da tua irmã.
Eu e Lk cruzamos o braço e escutamos