Helena tirou a cabeça da escadaria, cheirava a café acabado de fazer e sua boca estava regando. Marco estava na cozinha, envolto em uma toalha bastante grande, ela teve que admitir, e lutando com as correias do arnês.
-Você precisa de ajuda? -she perguntou, baixando-se lentamente.
Marco olhou para ela embrulhada no cobertor, que se ajoelhou, e imediatamente baixou os olhos.
-A pele parece ter se expandido na água, não consigo tirar uma das alças...", respondeu ele.
Helena virou as costas para ele, enrolou o cobertor ao redor de seu corpo, deu um nó para que suas mãos ficassem livres, e depois se aproximou dele.
-Aqui, deixe-me ajudá-la", ela ofereceu. Parece que está preso por trás, espere..." Ela o virou e ficou como se estivesse hipnotizado, olhando para suas costas.
As manchas que ela não tinha conseguido identificar da última vez eram nomes. De seu ombro esquerdo até a cintura, havia duas longas listas de nomes pequenos. Marco havia tatuado os nomes das crianças. Helena não conseg