Napoli, Itália. 09:15 A.M.
— Querida, precisa se levantar. — diz enquanto alisa os cabelos sedosos da pequena criança, que finge dormir. — Eu sei que está acordada, meu anjo. Vitto, vamos lá.
— Esse não é meu nome. — responde, sentando-se na cama com irritação.
— É seu nome sim! Já conversamos sobre isso, Vittoria. Não torne as coisas mais difíceis. — a garotinha irritada desvia do toque da mulher. — Seu pai está nos esperando lá embaixo, vamos passear um pouco, o que acha?
— Ele não é meu pai! — fala levantando-se da cama e correndo para o banheiro.
— Ela não está pronta. — comenta Elordi, que observava tudo sem ser notado.
— Ela é só uma criança, ainda apegada às memórias. Vai melhorar com o tempo.
— Acorda, Camila. Essa menina pode muito bem nos matar quando crescer.
— Não fale isso da minha filha!
— Antes de ser sua filha, lembre-se de quem ela realmente é filha. O sangue que corre nas veias dela poderá, um dia, falar mais alto. — diz firme. — Ela é geniosa, parece uma có