BASTIÁN LEBLANC
Decidi que tinha que retomar minha vida da melhor maneira possível, então fui direto para o hospital, com a mente confusa, o cansaço pesando sobre meus ombros, mas com a determinação de ver Andy e mostrar a ela que ainda éramos uma família. Fui direto para o quarto de León, esperando encontrá-la lá, mas, em vez disso, fui recebido pelas vozes alegres das crianças.
— Bastián! —exclamou Victoria ao me ver, correndo ao meu encontro para me abraçar. León, da cama, também sorriu para mim, embora sua expressão denotasse cansaço.
— Como você está se sentindo, leoncinho? — perguntei, acariciando suavemente seu cabelo. Não pude evitar notar todas as semelhanças com Damián em seu rosto, mas seus olhos, daquele azul tão intenso, continuavam sendo de Andy.
— Pior do que ontem! — exclamou ele, fazendo um beicinho encantador. Meu corpinho dói e estou com náuseas... mas o médico disse que logo estarei melhor e poderei voltar para casa — acrescentou com um pequeno sorriso cansado.
— V