CAMILLE ASHFORD

Meu estômago doía, dei uma última olhada para trás e, quando meus olhos encontraram os do motorista, levantei o polegar, garantindo meu sucesso, mas ele novamente apenas desviou o olhar com irritação. Algo me dizia que ele se sentia envergonhado por lidar comigo. Nah! Impossível, eu sou adorável.

Abri lentamente a porta do escritório e comecei a olhar ao redor, entre as estantes e a mesa, sobre a qual deixei a bandeja com as coisas enquanto me movia lentamente.

— Deixe tudo e vá com Camille. Cuide para que ela coma e descanse — disse Lucien, pegando-me de surpresa, pensando que eu era a governanta.

Fiquei paralisada quando o encontrei debruçado em uma das janelas, sem camisa, segurando seu copo de álcool com gelo contra o enorme hematoma em seu abdômen, e gotículas resultantes da condensação entre sua p