25- Entre Cartas e Silêncios

Isabella:

Ele ficou sério, parecendo surpreso com a revelação.

— Então você respondeu aos cartões que ela te mandava?

— Que cartões?

— Nos seus aniversários.

— De onde tirou isso?

— Foi o que ela me contou. Que todos os anos te mandava um cartão no seu aniversário e convites para que você fosse ao dela.

— O quê? Giuliana nunca me mandou nada. Absolutamente nada. Eu escrevia sempre para ela. No início, nem esperava respostas, porque ela era muito pequena. Mas eu segui escrevendo quando estava no Ensino Médio e até na faculdade. Até praticamente ela se tornar uma adulta. Ela nunca me respondeu. Nunca me enviou nada. Ela faz aniversário entre o Natal e o Ano Novo; eu sempre estava em Seattle, na casa da minha mãe, nessa época, e nunca recebi convite nenhum. No internato, nós não tínhamos permissão para fazer telefonemas, apenas receber. E, nas raras vezes em que meu pai me ligava, eu perguntava se a Giuliana tinha recebido minhas cartas.

— E o que ele dizia?

— Que sim. Aí eu perguntava s
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