Narrado por Anya Petrova

Eu gozei na boca dele.

Não tive tempo de pensar, de racionalizar. Meu corpo se despedaçou em ondas quentes, violentas, me fazendo gritar o nome dele. Dmitri segurava meus quadris com força, mantendo a boca colada em mim enquanto eu tremia inteira. A sensação foi tão absurda que eu quase chorei de alívio.

Quando ele se afastou, com os lábios brilhando, ainda com o gosto de mim, eu respirei fundo e desci da bancada com as pernas bambas. Meus seios ainda estavam expostos, o pijama bagunçado, e o rosto quente de vergonha e tesão.

Ajustei a alça do pijama e tentei recuperar a postura.

Anya: — A gente precisa parar. Agora.

Ele continuava ajoelhado, me encarando como um predador prestes a dar o bote de novo.

Dmitri: — Dorme no meu quarto comigo. Me dá uma colher de chá... só essa noite.

Eu congelei.

Meu coração acelerou como se tivesse ouvido uma proposta indecente de um demônio encantador. Respirei fundo, tentando buscar sanidade.

Anya: — É melhor não. Já fomos long