Antônio
Estou indo bem com Cora. Ela não faz aquele menino sumir, faz com que eu aceite suas fraquezas e forças. Afinal estou vivo hoje graças a força daquele menino que suportou tudo até surgir um bote salva vidas.
Como tentei explicar para Cora, a facada foi superficial, então o jantar não foi adiado.
Estávamos no carro indo em direção a mansão de onde ela fugiu. Parece que foi há séculos, e ainda dói lembrar o que fiz. Sei que ela também não gosta.
Ela estava em silêncio. Aproveitei um sinal fechado e segurei sua mão, que ela torcia.
― É só um jantar, anjo. O que acha que pode acontecer?
― Seu pai achar que por ser irmã dela eu tenha que ser silenciada ― ela brincou nervosa. ― Na verdade, não sei porque estou nervosa. Nem ligo se sua família não gostar de mim. Meu namorado é você, não eles.
― Amor, é mais fácil eles te alertarem para fugir de mim.
― Por que? Eles fazem o mesmo que você. Nenhum deles é CEO de verdade.
― Simplesmente porque eu não sou acostumado a ser amado. Tirando