Alexandre
― Por que dormiu no sofá? Estava me esperando? ― pergunto quando estamos tomando café da manhã lado a lado.
― Na verdade, só tinha o sofá e o seu quarto. Como você não estava aqui para abrir as portas trancadas... ― deixa no ar.
― Agora aquele é nosso quarto ― informo.
― É melhor não. Se eu dormir e acordar com você, ficar brincando de família, vou acabar me apaixonando de verdade.
― Azar o seu. Meu pai quer que a gente se case e vamos nos casar.
― Como assim? ― se mostra perplexa.
Sorrio.
― Minha pequena Willow, você entrou em uma enrascada que não faz ideia. Sua antiga vida já era. Eu vou te ensinar a ser uma Rodrigues. E mesmo que isso te assuste, não há porta por onde sair.
― Está mesmo me assustando.
― Ainda não viu nada.
― E se eu me negar a casar?
― Sem opções. Quando meu pai quer, ele tem. Vai ver que é o mesmo comigo.
― Devem ser dois convencidos ― debocha, mas sua voz mostra que está nervosa.
― Foi você quem abriu a porta para a pessoa errada.
― Abriu as pernas, vo