Um ano depois...
Eu deveria estar brava por estragarem um vestido tão caro, entretanto me desmonto diante desses pares de olhinhos verdes suplicantes. Solto um longo suspiro, ultimamente vinha dando muitos suspiros e fazendo muitas contagens até dez. E me agacho para ficar na altura dos gêmeos segurando uma caixa branca, como sinal de paz por terem tirado a paciência da mamãe, outra vez.
- Desculpa mamma - eles dizem em uníssono, o que quebra qualquer argumento e qualquer resquício de vontade de lhes dar uma lição de moral - não vamos mais correr em lugares inóspitos - diz Aurora.
- É impróprios, stupido - repreende Tomás, ganhando uma careta da irmã.
- Ei, sem caretas e sem xingamentos. Peçam desculpas, agora - cruzo meus braços para demonstrar que não arredaria o pé daquele banheiro sem minhas vontades obedecidas. Logo, os dois pedem desculpas e se abraçam a contragosto.
Por mais que me estresse com as suas brincadeiras, com o comportamento de Tomás e o temperamento de Aurora, eles