Ainda na sala de reuniões, Fátima se apoiou n cadeira enquanto sentia seu corpo oscilar de calor á frio repetidamente. Se sentou lentamente, sentindo a cor sumir de seu rosto. Tentava formular palavras, mas apenas suspirou fundo, encarando o além, como se estivesse a tentar entender como tudo aquilo tinha chegado até ali. Só podia ter sido Omar. Só ele teria motivos para fazer aquilo. Foi tão baixo. Ele realmente não aceitava não como resposta.

Ali a observava em silêncio observador. Respirou fundo, mantendo o tom calmo, mas sua expressão carregava uma gravidade paternal. Ele não estava a tentar cobrar algo, ou se meter na sua vida, mas se aquilo era verdade, a situação era entao6 caótica.

— Preciso de uma explicação, Fátima. — disse ele, com firmeza sem desviar seu olhar da mulher que derentia na sua frente. — Quem é esse homem?

Fátima desviou os olhos, lançando seu olhar para a bolsa sobre a mesa, pois não queria ter de olhar nos olhos do seu pai e não falar a verdade. Ela respondeu