— Acho que você já percebeu, né? — Forcei meus lábios a esboçarem um sorriso. — Não me leve a mal. Como você já deve saber, não sou muito experiente na arte do amor, ou com homens.
Ele sorriu novamente e eu soube que o havia convencido do que acreditava serem minhas intenções.
— É, eu ouvi algumas coisas e confesso que a maioria delas me surpreendeu, assim como me deixou fascinado. Mas o que você gostaria de beber?
— Quais são as opções?
— Não é um hotel decente, portanto, as opções são poucas. Tem uísque e vinho.
— Vinho. — Não era recomendado ingerir bebidas alcoólicas durante a gravidez, mas um pouco de vinho não faria tanto mal ao bebê, pelo menos não tanto quanto o uísque.
Observei-o atentamente enquanto ele ia até o frigobar e pegava uma garrafa de vinho tinto pela metade. Sorri internamente, de pura satisfação, quando ele serviu duas taças e ofereceu-me uma. Dei um gole pequeno na bebida, rezando silenciosamente para que meu bebê fosse forte o bastante para não se prejudicar ta