Eu tinha consciência de que o sangue jorrava abundante do meu ferimento e, quanto mais o perdia, mais fraco me sentia. Minhas vistas ameaçavam embaçar, a languidez insistia em tomar conta das minhas pernas, enquanto eu lutava valentemente para conseguir continuar correndo. Eu não podia desistir; se desmaiasse, certamente seria morto.
Logo os sons ensurdecedores dos tiros cessaram, sem que eu soubesse se meu motorista estava vivo ou morto. Contudo, não demorou muito, sua morte foi confirmada, por meio dos passos que ouvi correndo atrás de mim, aproximando-se rapidamente.
Os bandidos haviam levado a melhor. Puta merda!
Minha única chance de escapar com vida, seria se eu conseguisse chegar à casa antes de ele me alcançar, pois assim os seguranças os eliminariam. Então, tentei colocar ainda mais agilidade nas pernas, mas elas se recusaram a obedecer. Minhas forças eram minadas concomitante ao sangue que se esvaía de mim. Quanto mais eu corria, mais me aproximava da inconsciência. À minha