De repente, de forma inesperada, ele desferiu um violento soco do seu punho cerrado no cabide de madeira, fazendo com que se chocasse contra a parede antes de despencar no chão, causando um baque ensurdecedor, que me fez estremecer dos pés à cabeça, invadida pelo mais intenso horror. Pude ver claramente ele fazendo o mesmo comigo e quis sair do quarto correndo, mas minhas pernas se recusaram a se mover, paralisadas pelo pânico.
— Nisso você tem razão, eu sou mesmo um monstro, muito mais cruel e perigoso do que você possa imaginar! — vociferou Liam, enquanto caminhava em minha direção, ameaçadoramente, com sua voz baixa, porém tão mortalmente fria quanto o olhar que me dirigia. — Mas foram você e sua corja que decidiram atravessar o meu caminho. Agora aguenta as consequências e não se esqueça também de agradecer por perder apenas o emprego. As coisas poderiam estar sendo bem piores para o seu lado se não carregasse um pedaço de mim aí dentro.
Ele continuou avançando em minha direção, c