— E quem eram esses homens? Quem era aquele moleque com quem você estava se agarrando? — Dessa vez ele gritou, atiçando a raiva dentro de mim.
Com meus nervos à flor da pele, virei-me para encará-lo. Ao olhar diretamente em seu rosto, senti um baque por dentro, um misto de paixão e saudade tomou conta de mim, me causando um tremor. Porém, logo a raiva se sobressaiu a tudo mais, suplantando qualquer outro sentimento.
— Isso não é da sua conta! Sou livre, desimpedida e posso me agarrar com quem eu quiser! — retruquei, no mesmo tom ríspido.
A fúria refletida no brilho do seu olhar se tornou ainda mais assustadora, tão ameaçadora que recuei um passo, instintivamente.
— Não pode trepar com homem nenhum enquanto estiver carregando o meu filho!
A acusação atiçou ainda mais o ódio que corria solto em minhas entranhas. Quem ele pensava que era para tentar mandar na minha vida?
— Posso sim! Sexo não faz mal à gravidez e você sabe muito bem disso, tanto que até uma semana atrás não saía de cima