No momento que se seguiu, um silêncio carregado de tensão recaiu sobre nós e fiquei paralisada quando senti os músculos do seu corpo enrijecerem de encontro ao meu, sua fisionomia se contraiu, seus olhos foram tornando-se frios e distantes, como se eu o tivesse ofendido profundamente, em vez de ter escancarado meu coração para ele.
— Preciso de um copo d’água. Com licença — disse ele, friamente.
Com uma rapidez surpreendente, Liam deixou a rede e desapareceu para dentro do bangalô, enquanto eu ficava lá, paralisada, devastada, me sentindo dolorosamente rejeitada.
Lutando contra um mar de lágrimas, que ameaçava se derramar dos meus olhos, abracei o meu próprio corpo, tomada até a alma por uma desoladora sensação de abandono.
Realmente Liam amava o nosso filho, mas esse amor não se estendia a mim. Tudo o que ele queria de mim era essa criança. No instante em que ela nascesse, ele a tiraria dos meus braços e me descartaria como um objeto inútil. Para ver o meu filho, eu precisaria de hor