— Tá linda meu amor! — disse tia Margarida ajustando o meu coque.
— O que? Não, tia, não aperta… — comecei a dar risada afastando a mão dela — É um coque frouxo.
— Ah, desculpe! — disse ela escondendo o sorriso com a mão — Pensei que tivesse se soltando.
— Chegue mais perto minha filha. — pediu minha mãe e eu me aproximei, abaixando para ficar na altura dela que estava sentada no sofá — Tu tá de maquiagem, é Lis?
— Tô sim mainha.
— Mas isso é maquiagem demais. Uma moça decente...
— Mainha! — interrompi.
— Deixa a garota Rosa!