— Meu amor! — soltei o ar sentindo minha cabeça pulsar de tanta dor e preocupação.
— Tu tá aperreada é mainha? Tu chega quando? Eu tô com painho aqui em casa.
Eu abri um sorriso de alívio. Ela estava bem.
— Tô indo pra casa agora. Eu te amo, viu minha pretinha?
— Também. Quer falar com painho?
— Quero! — rugi.
— Ih, painho tu tá é lascado!
Ouvi Fábio rindo ao telefone quando o pegou.
— Tá rindo de que, trepeça? — perguntei revoltada com a cara de pau do sequestrador da minha filha de pegar no telefone dando risada enquanto estou aqui me esvaindo.