Eram mais ou menos dez da noite e Ulisses me dava carona para casa depois do barzinho. Eu tinha duas horas para chegar e a tia Margarida poder sair para o trabalho.
— Então… Você e a Laura, hein?
— Você tava me espiando? — ele perguntou franzindo as sobrancelhas.
— Peste, tu é o gerente daquela bexiga de cafeteria. Foi tu que me dissesse que o último a sair avisa pra tu poder fechar. — falei já com raiva — Por que diabo eu ia querer ver tu engolindo Laura? Logo Laura!
— Não sei porque vocês perseguem tanto a Laura. Na verdade ela é bem legal. — ele disse.
— Tu é um jumento mesmo! Só tu não enxerga que ela é o diabo louro. — respondi — Mas me conta