Miguel fez uma expressão pensativa, colocando a mão no queixo.
— Olha, a gente faz o seguinte: das oito às onze, você é senhora Alencar na minha empresa. Depois a gente sai para almoçar juntos. Da uma às cinco, eu deixo você trabalhar só um pouquinho. E, às dezoito horas, eu te busco, e você é toda minha. O que acha?
Clara estreitou os olhos, segurando o riso.
— E o que vamos fazer das dezoito até a meia-noite?
Miguel segurou-a pela cintura, puxando-a para mais perto.
— Nós vamos nos amar muito. Toda hora, todo instante. Quero recuperar todos esses anos perdidos com você.
Clara passou os braços ao redor do pescoço dele, com um sorriso provocador.
— Hum… vou cobrar. Mas, Miguel, eu só quero uma coisa.
— O quê? — perguntou ele, curioso.
— Fazer de você o homem mais feliz do mundo.
Miguel segurou o rosto dela com as duas mãos e respondeu, com um sorriso cheio de amor:
— E eu quero te fazer a mulher mais feliz do mundo.
Clara sorriu, emocionada.
— Combinado.
Eles se beijaram,