A queda do caçador.
A tensão no escritório da Moretti estava no ápice. Henrique mantinha Valentina como refém, o cano da arma pressionado contra a têmpora dela, enquanto Almeida e sua equipe tentavam negociar. O ar era denso, cada movimento parecia ecoar na sala, enquanto Henrique, em completo desespero, se agarrava à sua última cartada.
Do lado de fora, posicionados estrategicamente, forças especiais monitoravam a situação. No telhado do prédio ao lado, um atirador "sniper", tinha Henrique na mira.
— Capitão, alvo na mira. Esperando autorização para disparar. — informou o sniper pelo rádio, a voz fria e calculada.
No escritório, Almeida recebeu a informação discretamente através de seu comunicador. Ele deu uma rápida olhada para Henrique e Valentina, medindo a distância e a posição.
— Repita, alvo na mira? — Almeida perguntou, tentando ganhar tempo.
— Confirmação visual. O tiro está limpo, senhor. Aguardo ordens.
Valentina, mesmo assustada, percebeu algo nos olhos de Almeida. Ele e