Naquela noite, ela se entregou, pela primeira vez.
Naquela noite, ele se entregou, mais uma vez.
Ela não pôde esconder a sua grande felicidade, ele não ocultou seu gozo, satisfez o seu desejo.
Deitada na cama, Catarina lembrava de cada segundo que se passou ali, Vini dormia do seu lado, abraçando-a em forma de conchinha, ela fechou os olhos na tentativa falha de voltar a dormir, mas foi invadida novamente pelas lembranças.
Depois do que fez, teve a certeza de que foi correto fugir. Sua mãe já havia falado algumas vezes sobre isso, mas agora, depois de ter feito, ela se perguntava o porquê da mãe esconder o quão bom era. Não sabia se foi o certo a se fazer, mas usufruiu das lembranças, então parou de se perguntar.
— Tá acordada, docinho? — a voz sonolenta de Vini a desperta dos devaneios.
— Sim... — ela sentia-se levemente estranha ao falar com ele. — Bom dia.