Desci para tomar café, não teria tempo para ir na lanchonete hoje, mesmo levantando cedo. Encontrei meu pai, apreciando seu bom café, enquanto dava mamadeira para o Austin, que a cada dia ficava mais belo.
— Bom dia — eu os saudei, o que os fez voltarem as atenções para mim.
— Vejo que já se sente melhor. — Assenti. — Aquele seu amigo fez um café gostoso, viu? — Brincou meu pai enquanto pegava mais café na pequena panelinha.
— Nem parece que trabalha fazendo café — murmurei baixinho, mas ele ouviu.
— Deve ter aprendido em algum lugar. — Deu de ombros. — Ele pediu pra trabalhar na lanchonete com a gente.
Estranhei. O capitão era filho de um grande empresário, era bem de vida. Não precisava trabalhar antes da faculdade e tinha certeza de que depois também não iria precisar, tinha grana o suficiente para viver tranquilo até os setenta anos.
— Por que ele quer trabalhar se é rico? — questionei confusa, e ele novamente deu de ombros. — O senhor deixou?
— Sim, precisamos de alguém pra ficar