A porta foi aberta, e eu achei que fosse a enfermeira, mas quem passou pela porta com certeza não tinha um diploma nessa área. Eve e eu ficamos alertas ao ver Jessy entrar no quarto, vestida com uma roupa de couro toda preta e com os cabelos presos em um rabo de cavalo alto, em seus dedos, um cigarro e na outra mão, uma arma.
— O que veio fazer aqui? — perguntei.
— Vim visitar meu cunhado quase namorado — falou Jessy.
— Vá embora, você tem muitos parafusos soltos — disse Eve.
A fumaça do cigarro ativou o sprinkler, e uma cachoeira de água caiu sobre nós.
— Vá embora, Jessy — falei. Mas foi um erro, ela atirou para cima, não só me assustando como também a Eve. Para mim, aquela arma não estava carregada.
Jessy e Eve começaram a discutir, mas eu parei de prestar atenção quando notei alguém atrás dela. Vestindo um vestido amarelo molhado e coberta de sangue, lá estava minha garota. Sua boca se movia dizendo algo, mas eu escutava apenas um zumbido que irritava meus ouvidos, vi quando Jes