No fim das contas, aquela Inara não era tão inocente assim. Também se deixara levar pela própria ganância, querendo mais do que podia suportar.
Afinal, Renato era um alvo cobiçado. Além de desejar o dinheiro dele, ela também estava de olho no próprio homem, chegando até a fantasiar em forçá-lo a aceitar algo contra a vontade.
E o mais ridículo era que Vitória, que usara Renato como isca para manipular Inara, acabou sendo justamente quem tentou agarrá-lo à força.
No fundo, aquilo tudo não passara de uma armadilha vazia para atrair tolos. Inara, de fato, fora ingênua.
A briga no local estava intensa, mas, a essa altura, o caso já estava completamente esclarecido. Luciano e Lorena não estavam dispostos a perdoar nada, e Penildon já não tinha mais como implorar por clemência. Quando a polícia chegou, levou todos embora, cada um recebendo a devida sentença conforme a lei.
Depois que foram levados, Luciano voltou-se para Letícia e disse, com sinceridade:
— Agradeço por você ter socorrido Ren