— A secretária do Renato. — Disse Eduardo.
Ao ouvir isso, Letícia também virou o olhar, enquanto Eduardo já chamava em voz alta:
— Karine!
A secretária, que naquele momento levava o café da manhã para os andares de cima, ouviu a voz e se voltou, surpresa:
— Sr. Eduardo? O senhor aqui?
— Você vai ver a Beatriz? — Perguntou Eduardo sem rodeios. — Em que andar, em qual quarto ela está? Vamos juntos.
Karine hesitou, visivelmente constrangida. O chefe tinha dado ordens expressas: ninguém poderia visitar a paciente.
— Que cara é essa? — Avançou Letícia, irritada. — Quero ver minha amiga, por que você não pode nos dizer?
Aquilo era estranho demais. Afinal, ela não era apenas a secretária de Renato? Que direito tinha de impedir o acesso?
E por que o hospital inteiro mantinha a situação da Beatriz em sigilo absoluto? Seria coisa do Gabriel?
Mas então… O que tinha Renato a ver com isso? Por que a secretária dele parecia tão enrolada, tão desconfortável?
— A senhora deve ser a Srta. Letícia, cert