Eram duas garotas... Será que não estavam, na verdade, se jogando na boca do lobo?
Além disso, a secretária havia dito que Beatriz quase tinha sido...
— Por que foi ela quem quase sofreu... — Renato franziu ainda mais o cenho. — O alvo daquele desgraçado não era a Vi desde o início?
— O senhor tem certeza de que quer ouvir os fatos como realmente aconteceram? — Retrucou a secretária.
Com o rosto carregado, Renato já pressentia o rumo da conversa. Sua voz saiu gélida:
— Não me diga que quer insinuar que foi a própria Vi quem armou tudo, chamando Beatriz de propósito para cair na armadilha.
— Não, não, naquela época a Srta. Vitória ainda não tinha se tornado tão cruel. — Apressou-se a negar a secretária.
Renato suspirou aliviado, mas o alívio durou pouco.
— Mas... Também não foi muito diferente disso. Porque, depois de chamar Beatriz, quando as duas estavam tentando escapar, a Srta. Vitória entrou em um quarto e trancou a porta por dentro, impedindo Beatriz de entrar. Beatriz só consegui