Quando as duas meninas recuaram, apavoradas, até a porta de um quarto, foi Vitória quem a abriu.
Beatriz se virou para entrar junto, mas a porta foi fechada por dentro e trancada na mesma hora.
Ela bateu desesperada, o coração disparado, enquanto o homem se aproximava cada vez mais.
Beatriz pensava que ele iria agredi-la. Mas, de repente, ele levantou a barra da blusa dela e enfiou a mão por baixo.
Naquele instante, ela entendeu o que ele queria fazer. Um terror ainda maior a tomou, e gritou por Vitória, pedindo que abrisse a porta. Mas, do outro lado, não veio resposta alguma.
Beatriz não teve escolha senão correr pela sala, tentando escapar, derrubando objetos para se defender, enquanto sacava o celular e ligava para a polícia.
Sem saber quando a polícia chegaria, fez às pressas uma ligação de voz. Em seguida, correu para um quarto e trancou a porta por dentro.
Do lado de fora, o homem esmurrava a porta com violência, xingando sem parar.
Beatriz tremia, os olhos fechados, agarrando o