— Eu sei que você fará isso. Só queria agradecer pela sua colaboração. Deixando de lado a relação com meu filho, devo dizer que a admiro bastante. — Disse Priscila.
Beatriz inclinou a cabeça em sinal de respeito. Em seguida, Priscila partiu, e só então ela chamou um táxi de volta à empresa.
No carro, o encontro havia corrido bem. Ainda assim, Priscila pensava em Letícia e Vitória. Como conciliar duas pessoas tão hostis uma com a outra?
Não poderia simplesmente deixar que Beatriz rompesse com Letícia, para que, assim, Letícia fosse empurrada naturalmente para o lado de Vitória.
Isso seria injusto demais com a garota.
Lembrou-se de que Beatriz vinha de origem humilde, mas era esforçada, dócil, sensata e tinha inteligência emocional.
No fim, decidiu adiar qualquer decisão. Primeiro tentaria conciliar as duas, depois veria como prosseguir.
Vitória realmente tinha um caráter complicado, mas, no fim das contas, não estava se casando com Eduardo. Era apenas a cunhadinha de Letícia, sem laços