Renato virou ligeiramente a cabeça e lançou um olhar rápido para o cafajeste que o encarava com uma expressão carregada de protesto. Mesmo que o outro aceitasse, ele não tinha a menor intenção de ir morar com a família Pereira. Afinal, sua irmãzinha ainda estava com ele.
Não podia simplesmente levar Vi junto, não é?
“Isso seria o mesmo que mandar uma ovelha para a boca do lobo.”
— Agradeço a boa vontade do senhor, Sr. Henrique. — Renato recusou de forma cortês. — Já fechei um contrato de longo prazo com o hotel. Além disso, meus horários de entrada e saída não são fixos. Não quero incomodar o senhor.
Ao ouvir isso, Sr. Henrique percebeu que se tratava apenas de uma desculpa educada. No fundo, sabia que, por mais que Renato entrasse e saísse, a mansão era tão grande que ele jamais causaria incômodo.
Ao lado, Gabriel escutou a resposta, mas não disse nada. Ainda assim, o olhar dele dizia tudo:
“Até que você tem noção das coisas.”
— Muito bem, então. — Sr. Henrique sorriu. — As portas est