Eduardo respondeu citando exatamente a mensagem anterior de Beatriz:
[De fato, você estava bem fora de si. Não quer saber o que fez, ou o que disse, enquanto estava bêbada? Tenho a gravação aqui. Posso te ajudar a lembrar.]
Foi como se uma bomba tivesse explodido dentro da cabeça de Beatriz.
“Gravação?”
O som que ressoou em sua mente foi um “bzzzz” ensurdecedor. Como se tudo ao redor tivesse ficado mudo, e a mente entrasse em colapso por um segundo.
Ela havia apagado completamente. Nem se lembrava de ter chegado em casa.
O que ela tinha feito? Teria passado vexame?
“Não… Não pode ser que tenha chorado abraçada no Eduardo! Isso seria o fim!”
E ele… Ele gravou?! Como alguém faz isso?
Beatriz já era naturalmente tímida. O rubor que mal tinha sumido de seu rosto agora voltava com força total, deixando-a vermelha como um camarão cozido.
Ela já começava a imaginar todo tipo de humilhação. E pior: agora tinha certeza de que Eduardo só a tinha levado para casa para se divertir às custas dela.