O advogado transmitiu ao tribunal a resposta de seu cliente.
Do outro lado, Leonardo quase deixou escapar uma gargalhada.
“Não é possível… O Gabriel tá mesmo alegando disfunção erétil?”
Virou o rosto por um instante, tentando segurar o riso. Mas rapidamente recompôs a postura, levantou-se com seriedade e declarou:
— Excelência, solicitamos que o autor seja submetido a exames clínicos em instituição hospitalar credenciada. Só aceitaremos esse argumento mediante laudo médico. Além disso, o autor jamais informou à ré qualquer condição física antes do casamento. Mesmo sendo uma condição temporária, como alegado, a parte ré tem o direito de saber. Isso caracteriza omissão pré-nupcial.
A juíza fez um gesto breve com a cabeça, e a decisão foi tomada: oficiais seriam enviados até o centro de detenção para conduzir Gabriel a um hospital designado, onde seria avaliado por especialistas.
Enquanto isso, Gabriel já se adiantava.
Pegou o telefone e mandou uma mensagem urgente para Rafael:
[Preciso q