Vinte minutos depois, o almoço finalmente terminou.
Os três se levantaram, e Beatriz apertou a campainha para chamar o garçom e pedir a conta.
— Deixa que eu pago. — Letícia esticou o braço, impedindo a amiga de avançar.
— De jeito nenhum. Hoje quem convidou fui eu. — Beatriz respondeu, determinada.
— Mas sua intenção era convidar meu irmão. Ele já comeu, então tá tudo certo. Se não quiser ficar me devendo, me convida outro dia, só nós duas. — Disse Letícia com um sorriso.
Se o almoço tivesse sido simples, ela até deixaria a Bia pagar sem problemas.
Mas justo quando saiu para ir ao banheiro, seu irmão teve a cara de pau de pedir três taças de uma bebida absurdamente cara.
Não tinha a menor vergonha. Aproveitou sem cerimônia, como se o bolso da amiga fosse o próprio cofre pessoal.
Então Letícia não ia deixar, de forma alguma, que Beatriz arcasse com isso.
Nesse momento, o garçom entrou na sala.
Mas, curioso, ele não trazia a maquininha de cartão.
Só que Letícia e Beatriz, ocupadas naque