28. JÁ DISSE QUE ME ARREPENDO.
Magrin
— Vo...cê? — Entro na frente dela, não sei quem é esse cara, mas a forma que ela olha para ele, é nítido o seu espanto.
— Quem é ele, minha deusa?
— Alguém que sabe quem ela realmente é, uma assassina.
— Dobra sua língua pra falar dela.
— Ela contou que matou duas pessoas a sangue-frio? E tenho certeza que ela também tentou matar o padrasto, mas esse não me importo, ele mereceu.
— Sinto muito, eu não. — Ela chorava. — Eu não queria, mas doeu muito… eu… não devia ter feito… eu… não estava raciocinando… deixei o ódio da traição me dominar, eu os amava… e ainda os amo… mas...
— Mas eles estão mortos… eu sim a amava, ela era tudo pra mim.
— Eu sei, eu sinto muito Fer.
— Sente tanto que seguiu sua vida, eu vi você curtindo, bebendo, se divertindo, enquanto minha irmã está morta, estou acompanhando o processo, você não sairá ilesa, se eu não te matar agora eu mandarei te matar na cadeia. — Ela me olha assustada, começa a tremer, sei que falta pouco para entrar em crise.
— Tive uns di