Aleksey Markovic
É difícil controlar a raiva enquanto saímos da boate. Yasmin caminha ao meu lado em silêncio, mas sinto seu olhar buscando o meu, cheio de inquietação. A noite se transformou drasticamente, e agora preciso lidar com as consequências do seu impulso.
No carro, o silêncio é pesado como o nevoeiro gelado que envolve a Rússia nesta época do ano. Dirijo com foco na estrada, mas minha mente está tomada pela frustração e pela preocupação. As palavras de Yasmin ecoam em minha mente:
"Só queria que Isabella se soltasse um pouco." Como ela pode ser tão ingênua?
Respiro fundo, tentando controlar as emoções antes de falar com ela. Quando finalmente rompo o silêncio, minha voz sai mais áspera do que eu pretendia.
— Você não faz ideia do que está lidando, Yasmin. Brincar com essas pessoas... é perigoso demais — sussuro tentando deixar minha voz neutra.
Ela abaixa o olhar, e sinto um misto de raiva e compaixão. Sei que agiu com boas intenções, mas não entende o quão delicada é a sit