Logo, o garçom se aproximou para trocar a taça de Juliana, uma cena que, aos olhos de Viviane, parecia particularmente irritante, pois era, sem dúvida, uma humilhação pública orquestrada por Juliana.
— Vivi, já pediu algo para comer? — Hebe tinha acabado de sair do banheiro naquele momento.
Viviane balançou a cabeça e disse:
— Ainda não.
Hebe, franzindo a testa, disse:
— O que aconteceu? Nem para fazer um pedido simples você serve, deixa que eu peço.
O tom de Hebe claramente carregava autoridade.
Os presentes não eram tolos, aquilo não parecia uma relação entre colegas, mas sim entre um líder e seu subordinado.
O rosto de Viviane estava pálido e ela se sentia extremamente desconfortável, voltando imediatamente para seu lugar, se distanciando da mesa de Gustavo.
Gustavo percebeu que Juliana havia deliberadamente tornado as coisas difíceis para Viviane e falou em voz baixa:
— Você está chateada?
— Não. — Juliana balançou ligeiramente a taça em sua mão e disse. — Eu só não gosto que ou